E aqui estou eu nesta quarta-feira ensolarada (ou não) para falar de um filme que assisti nesse fim de semana. Eu sei que costumo falar sobre livros, mas hoje vai ser diferente.. eu preciso falar sobre esse filme. Saudações senhores e senhoras e espero que gostem.. Ah! A propósito, o filme é Whiplash: Em busca da perfeição.

Trailer do Filme:

Sabe aquele filme que tem um final “pra ninguém botar defeito”? Que te deixa preso a cadeira em um estado quase catônico? Agora imagina isso o filme inteiro! Foram quase duas horas sem praticamente piscar vendo atores fantásticos desempenhando papéis inigualáveis.

A trama gira em torno de dois personagens. Um jovem, Andrew Neyman interpretado por Miles Teller, que tem tudo para ser o novo Buddy Rich e um professor, Terence Fletcher (J. K. Simmons), tão carrasco e tão odiável, que chega a ser o cara que qualquer um quer ter como mestre. Por que meu amigo, vou te contar, se eu tivesse um professor daqueles, ia tocar como poucos.

De início, somos apresentados a um estudante de música apaixonado e com uma dedicação que beira a obsessão pelo que faz e como dizem que todo esforço, é recompensado O jovem Neyman consegue ser “ visto” por Fletcher, que comanda a banda principal da instituição. Ele entra como baterista substituto da banda e logo percebe que não ia ser nenhum conto de fadas. Se quisesse permanecer ali e ter um futuro brilhante na música, ia precisar dar o máximo de si e então, dar um pouco mais!

O crescimento do Andrew, os desafios que ele impõe a si mesmo e ao professor ousando divinamente durante todo o filme, deixam qualquer um de boca aberta! Você grita, chora, ri aplaude (Espectadora emocionada, quem nunca? Me julguem!) e quer assistir outra vez o filme todos os dias.

“O meu trabalho consiste em motivar as pessoas a ir além do que é esperado delas. Eu acredito que esse tipo de trabalho é absolutamente necessário.” ( Terence Fletcher - Whiplash).

É o tipo de filme que não impõe a quem assiste uma ideia sobre o filme. Você pode sair de lá tanto achando que o professor é um louco, psicopata que usa agressão psicológica ( e as vezes física!) para intimidar seus alunos e ter uma auto afirmação, ou pode como no meu caso, ver um cara que usa tudo isso, para extrair o melhor de seus pupilos! Os sentimentos de quem assiste, são os mais controversos passando de amor ou ódio por ambos em questão de segundos!

O título nacional do filme, é um tanto sugestivo quanto a busca do jovem músico ao longo do filme. Ele corre incessantemente atrás dessa tal perfeição e não hesita em testar todos os limites impostos a ele, seja por si próprio ou por qualquer outro, mostrando que quem quer algo, precisa estar disposto a passar por humilhações e muitas privações, ser apontado e receber por vezes mais críticas do que elogios. E aqui está uma parte do filme que sem dúvida foi uma das que mais me chamou a atenção, quando em um diálogo entre os dois personagens principais o Terence diz ao Andrew “Não há outra combinação de palavras mais nociva do que “bom trabalho “". E aí está a mais bela mensagem que o filme passa. Independente de já ter alcançado o que desejava, ainda não é o suficiente. Você sempre pode ser mais!

O lançamento do filme foi em 16 de janeiro de 2014 e rendeu ao J. K. Simmons o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua interpretação. Esse filme, eu mais que indico eu peço que assistam, pois, além de ser um ótimo filme, é uma bela motivação a não deixar que nada te impeça de buscar o que quer!

Espero que gostem do filme tanto quanto eu gostei e por hoje, "Isso é tudo, pessoal"!